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terça-feira, 22 de abril de 2008

Pássaro cinzento

Era uma vez um pássaro
Um vão branco pássaro
Um desajeitado branco pássaro
Que teimava que um dia haveria de voar

Nas suas patas o frio metal
O intocável e indestrutível metal
O fascinante e obessesivo metal
Que se entrelaçava em todas as penas do seu ser

Um dia quebrou-se o metal
A prisão do ditador metal
A ditadura do tirano metal
Agora poderia sair em liberdade

No entanto ele não ousava voar
As asas presas como com cola
gravidade mais forte que o impulso que ele conseguia dar
O ominipresente medo de cair das alturas

Mas o único impedimento era o medo de não fazer
de ser livre por uma vez na vida
de ousar ir mais além
De voar

Vazio

Ponto infinito
POrção de algo imortal
Sonho de uma pedra
Pássaro num pedestral

Sangue da Terra, poeira do universo
sal nos olhos
Palpitar lento do coração
sentimentos que se afiguram esguios
ao longe alguém a murmurar uma breve oração

Aprendisagens

Esta semana evolui como pessoa, algumas pérolas:

Aprendi que a democracia é como uma festa, mas não uma qualquer, é uma festa porreira, como a eleição da rainha do carnaval o o jogo da cadeira. Elegemos todos uma rainha que é uma beldade, e que depois foi jogar ao jogo das cadeiras com os ministros, quando a música pára vão uns quantos embora.

Par além disso as crianças, são uma coisa parecida aos cães … também se passeiam com uma trela.

Isto de aprender coisas assim todas as semanas é uma maravilha!!!